Enquanto o ativo digital caia 20% pelo mundo, na Coinbase ele subia 70%

Enquanto a Polkadot (DOT) caia 20% nas principais plataformas de negociação na tarde de terça-feira (22), na corretora americana Coinbase ela registrava uma valorização de 70% em quatro horas.

A alta anormal da DOT em meio a queda generalizada das criptomoedas se limitou à Coinbase por algum motivo que nem a própria exchange soube explicar. Um porta-voz disse ao CoinDesk que o “incidente” está sendo investigado.



No início da manhã, a DOT estava valendo US$ 13, a cotação mais baixa da moeda em quatro meses. Por volta das 10h, o ativo começou a disparar na corretora americana, atingindo um pico de US$ 22 às 14h, um crescimento de quase 70% em quatro horas, segundo os dados do TradingView.


Preço da Polkadot (DOT) na Coinbase. Fonte: TradingView

Como é possível visualizar no CoinMarketCap, a moeda naquele horário não passava de US$ 15 nas demais exchanges. Para evitar que a volatilidade prejudicasse os usuários, a Coinbase colocou os pares de negociação DOT/USD e DOT/BTC em modo limitado.

“Os pares foram limitados apenas para amortecer a volatilidade esperada, já que o preço do ativo reverte para a paridade com outras corretoras assim que o incidente for resolvido”, explicou o porta-voz.

De acordo com o status do problema no site da Coinbase, os envios e recebimentos de DOT ficaram desativados por algumas horas até que o erro foi resolvido por volta das 17h.



Os problemas com os pares de Polkadot na Coinbase começaram a acontecer no domingo (20), por algum motivo que ainda não foi divulgado pela exchange. Na noite de ontem, a corretora notificou os usuários de mais uma falha com as negociações da moeda. Dessa vez, os envios de DOT estão com atrasos e o caso segue sem resolução até o momento.

Quando a Polkadot foi listada na Coinbase na quarta-feira passada (16), o seu preço disparou 12% por um breve momento. A moeda perdeu os ganhos nos dias seguintes, atingindo ontem a pior cotação desde janeiro. Nesta quarta (23) a DOT é negociada a US$ 16, uma alta de 7% nas últimas 24 horas. Na semana, o ativo ainda acumula uma desvalorização de 30%.