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Primeiro ETF 100% de Bitcoin da América Latina chega na B3

Publicado em 23/06/2021 às 12:32

O QBTC11, primeiro ETF com 100% de exposição ao Bitcoin (BTC) na América Latina, foi lançado nesta quarta-feira (23). O novo fundo foi lançado pela QR Asset Management, gestora de recursos da QR Capital.

A cerimônia de lançamento foi transmitida no canal oficial da B3. Estiveram presentes o CEO e fundador da gestora, Fernando Carvalho, juntamente com parte da equipe da QR Capital. O CEO falou por cerca de 5 minutos e, em seguida, o “ringing bell” foi tocado, iniciando oficialmente as negociações do ETF.

Trata-se do segundo ETF de criptomoedas lançado no Brasil, sendo o primeiro com 100% de exposição ao BTC. O preço inicial da cota foi definido a R$ 100 e a compra pode ser realizada diretamente pelo cliente, através do home broker da corretora.

O QBTC terá como referência o índice CME CF Bitcoin Reference Rate, um dos mais amplos e seguros do mercado. Este índice é referência dos contratos futuros de BTC negociados pela Chicago Mercantile Exchange (CME).

ETF atende a demanda crescente

 

A princípio, houve o discurso de Carvalho na abertura do pregão. O gestor destacou a importância do momento tanto para a B3 quanto para o mercado brasileiro. Segundo a gestora, o volume de movimentação diário do BTC é superior a R$ 100 bilhões. A título de comparação, o volume diário da própria B3 atingiu R$ 25 bilhões em 2021.

Por meio do QBTC11, o investidor comum pode se expor ao BTC comprando uma cota de um fundo regulado pela CVM. Paralelamente, o fundo dispensa o cadastro em exchanges, criação de chaves privadas ou preocupação com custódia dos Bitcoins.

 

Dessa forma, o fundo surge como uma opção a quem busca se expor ao BTC sem correr riscos. Nesse sentido, Carvalho ressaltou a grande demanda dos investidores pelo BTC como proteção financeira, e o QBTC facilitará este acesso.

“O momento atual marca uma forte aceleração na emissão de moedas fiduciárias, e o Bitcoin vem sendo buscado pelos investidores institucionais e pessoas físicas. Por isso ele recebe a denominação de ‘ouro digital’. Na QR, temos a visão de que o ouro é o Bitcoin analógico”, disse Carvalho.
 

Luciano Rocha

 

Fonte: https://www.criptofacil.com

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