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Empresa é processada por perder chave de carteira com 38 mil ethereum

Publicado em 22/06/2021 às 17:56

Fundo estava avaliado na época em US$ 75 milhões

 

A empresa de criptomoedas voltada para o mercado DeFi, StakeHound, cuja sede fica em Geneva, na Suíça, abriu um processo milionário contra a Fireblocks, empresa que faz custódia de ativos, sediada em Israel. A ação, protocolada no Tribunal Superior de Tel Aviv, se refere à perda das chaves privadas das carteiras da StakeHound pela empresa israelense onde havia 38.178 ETH, avaliados na época em cerca de US$ 75 milhões.

Em nota nesta nesta terça-feira (22), a StakeHound deu detalhes sobre o ocorrido e ressaltou a negligência por parte da Fireblock. Segundo a empresa, eles foram informados no dia 02 de maio que seus fundos em ethereum poderiam ficar inacessíveis devido a uma falha relacionada à proteção de chaves. No entanto, disse a autora do processo, o problema não foi resolvido.

“As tentativas de resolver este problema com a Fireblocks infelizmente não foram bem-sucedidas e, por consequência disso, o processo foi registrado hoje no Tribunal Superior de Israel”, disse a StakeHound, acrescentando que a gestora não fez a sua parte em manter a segurança das chaves privadas.

O protocolo da StakeHound faz uma ponte para um pool de liquidez e, portanto, permite a alocação de fundos na rede da Ethereum. Nas próximas semanas, disse a empresa, será feita uma nota pública com detalhes de como serão feitas as reposições dos fundos.
 

Gestora nega negligência em carteira de ethereum

 

A Fireblock se defendeu também por meio de um comunicado nesta terça. Segundo a empresa, houve uma cooperação com a Stakehound em dezembro passado para na criação de um conjunto de “compartilhamentos de chaves BLS”  — esquema de assinatura criptográfica que permite ao usuário verificar se um assinante é autêntico — focado na iminente ETH 2.0.

No entanto, a empresa afirma que tais compartilhamentos de chaves criados em conexão com este projeto foram gerenciados fora da plataforma Fireblocks e não faziam parte de sua estrutura de carteira MPC (sigla para o algoritmo ‘Secure multi-party computation’) ou procedimentos de backup. 

“Quando certas irregularidades em torno dos compartilhamentos de chaves BLS foram descobertas durante uma simulação programada, a Fireblocks suspendeu imediatamente os endereços potencialmente afetados e ofereceu sua ajuda ao cliente. Estamos investigando ativamente a situação e ajudando todas as partes envolvidas a resolver o problema”, declarou a empresa, acrescentando que todos os fundos atrelados à Fireblocks estão seguros.

Briga na Justiça


Agora caberá à Justiça de Israel estabelecer se houve ou não negligência por parte da ré e de quem era a responsabilidade por um backup. Sobre isso, a Fireblock alegou que seu cliente não solicitou um backup com um provedor de serviços terceirizado de acordo com suas diretrizes.

A Stake Hound alega no processo que, conforme acordado entre as partes, a Fireblock deveria ter feito o backup através de uma empresa chamada Coincover, que por sua vez alegou que não tentou o acesso devido ao contrato de confidencialidade. As informações são do site local Calcalist.

 

Fonte: https://portaldobitcoin.uol.com.br

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