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Arbitrum, OP, Base, Polygon e toda layer 2 do Ethereum tem brecha e centralização, diz Vitalik Buterin

Publicado em 14/08/2023 às 18:10

Vitalik Buterin, um dos co-fundadores do Ethereum, trouxe à tona uma questão intrigante que está gerando discussões no universo das criptomoedas. Buterin admitiu que cada segunda camada (L2) em execução no Ethereum atualmente possui um “backdoor”, um mecanismo que permite aos desenvolvedores intervir e modificar o protocolo em caso de identificação de bugs.

Em suas palavras, “os rollups e as camadas dois que existem no Ethereum hoje, basicamente todos têm o que eu chamo de rodinhas”. Buterin explicou que esse recurso atua como uma medida de segurança para corrigir possíveis falhas e garantir a estabilidade do sistema. No entanto, ele destacou que os planos para o próximo ano envolvem a remoção gradual dessas “rodinhas”.

A presença desses mecanismos de segurança não é surpreendente, uma vez que os erros em contratos inteligentes podem ter impactos significativos, como demonstrado pelo hack do Slockit DAO em 2016. A capacidade de congelar, atualizar ou reverter contratos é crucial para evitar consequências devastadoras.

Atualmente, as L2s ainda mantêm um certo grau de centralização, especialmente nos sequenciadores. No entanto, a intenção é caminhar em direção à descentralização. Buterin confirmou que a remoção das “rodinhas”, incluindo os backdoors, faz parte dos planos futuros.

Ethereum

Essa mudança aproximará as L2s das garantias de segurança oferecidas pela camada base do Ethereum. No entanto, a velocidade dessa transição permanece incerta, uma vez que a operação estável por anos pode ainda resultar em bugs inesperados.

O Ethereum já possui um mecanismo de atualização descentralizada por meio de hard forks, que permite aos nós escolherem adotar ou rejeitar atualizações. No entanto, essa abordagem não é diretamente aplicável aos contratos inteligentes.

Com as L2s buscando maior autonomia, projetos como Arb da Arbitrum, OP da Optimism e zkSync planejam que com seus tokens, permitindo que os detentores de tokens exerçam decisões finais sobre os protocolos e removam os “backdoors”.

A revelação de Buterin levanta questões cruciais sobre a segurança, descentralização e governança no ecossistema Ethereum. O futuro das L2s agora está em foco, com a remoção gradual dos backdoors sinalizando um passo significativo em direção a protocolos mais seguros e transparentes.

Luciano Rodrigues

 

Fonte: https://bitnoticias.com.br/

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