A Circle, empresa emissora da stablecoin USDC, publicou um relatório sobre as reservas do criptoativo.
De acordo com um relatório fornecido pela empresa Circle, todos os fundos que lastreiam USDC em paridade de 1:1 com o dólar foram alocados em dólares americanos e títulos do Tesouro dos EUA.
A empresa já havia anunciado que mensalmente publicaria o relatório para criar o ambiente mais transparente possível sobre as suas reservas.
No início do mês de julho surgiram rumores sobre supostos problemas com a Circle e o lastro de sua stablecoin.
Na ocasião, o cofundador e CEO da empresa, Jeremy Allaire, deu explicações, desmentiu os boatos e anunciou a iniciativa de reporte dos fundos mensalmente.
Os dados fornecidos foram coletados no dia 30 de junho, quando a capitalização de mercado da stablecoin era de aproximados US$ 55,57 bilhões.
De acordo com o relatório que foi produzido pela própria empresa, os fundos fiduciários de US$ 13,58 bilhões estão alocados em diversos bancos regulamentados dos EUA.
Dentre os bancos estão o Bank of New York Mellon, o Citizens Trust Bank, o Customers Bank, o New York Community Bank, o Signature Bank, o Silicon Valley Bank, o Silvergate Bank e o US Bancorp.
Já os outros US$ 42,12 bilhões restantes estão alocados em títulos do Tesouro dos EUA de três meses.
Na somatória, na data da coleta dos dados os fundos de reserva são um pouco maiores do que o suprimento de USDCs.
Assim, de acordo com o relatório, a stablecoin é totalmente lastreada em reservas e nenhum choque no mercado de criptomoedas pode desvincular a taxa do token do dólar americano.
“Este relatório faz parte do nosso compromisso de aumentar a transparência e a disponibilidade das informações do USDC. Publicamos o primeiro relatório mensal de reservas do USDC, que informa sobre títulos comprados e bancos que detêm moeda fiduciária”, disse Allaire.
Cabe salientar que o relatório não foi auditado por nenhuma empresa de auditoria terceirizada.
Jorge Siufi
