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Itaú entra de vez no mercado cripto com tokenizadora de ativos

Publicado em 14/07/2022 às 16:08

Há tempos o banco Itaú flerta com o mercado de ativos digitais. Agora, o maior banco do Brasil lançou sua unidade especializada em tokenização de ativos via blockchain, a Itaú Digital Assets.

Além de atuar com a digitalização de ativos, a unidade será responsável pela plataforma de serviço de custódia. Além disso, a Itaú Digital Assets vai fornecer o serviço de “token as a service (TaaS)” (token como serviço) tanto dentro quanto fora do banco.

O que é tokenização de ativos?

A tokenização de ativos é o nome dado ao processo em que um ativo físico passa a ser representado de forma digital por um token criptografado. Tudo isso acontece dentro da blockchain, que dá segurança e confiabilidade ao processo.

O ativo a ser “tokenizado” pode ser qualquer recurso que, diante de uma negociação, tenha um valor econômico. Isso inclui, por exemplo, itens tangíveis, como móveis, imóveis ou equipamentos. Além disso, inclui itens intangíveis, como direitos autorais, empréstimos, marcas registradas, títulos e ações.

O processo permite que os tokens sejam negociados entre pessoas de qualquer lugar do mundo com mais facilidade e com segurança. Ademais, o processo tem custos baixos e dispensa o uso de vários intermediários.

Itaú Digital Assets

Conforme noticiou o Valor nesta quinta-feira (14), a executiva Vanessa Fernandes do Itaú será a líder das operações da nova unidade.

Hoje, ela fica em Nova York, nos EUA, mas, antes disso, ela era a responsável pela área de estratégia tecnológica do Itaú, atuando com blockchain, 5G, computação quântica, entre outras. Além disso, ela já passou por grandes bancos como o Deutsche Bank e o J.P. Morgan.

Vanessa vai liderar o Itaú Digital Assets rumo aos criptoativos e à tokenização de ativos, que tem potencial para reduzir os custos de transações bem como o número de intermediários e de prestadores de serviços.

Outras iniciativas cripto Itaú

Como dito, o Itaú já mostra interesse no setor de ativos digitais há algum tempo. Em janeiro deste ano, por exemplo, o banco investiu na plataforma de tokenização de ativos Liqi. Conforme noticiou o CriptoFácil, a oferta foi de Série A e captou, ao todo, R$ 27,5 milhões, com a participação da Kinea, o braço de investimentos do banco Itaú.

Já em abril o banco anunciou que passaria a distribuir, de forma exclusiva, um fundo de investimento em ativos digitais da gestora Hashdex, o Crypto Selection FIC FIM. Trata-se de uma cesta de ativos com diferentes ETFs da Hashdex.

Por fim, no mês de junho, o banco Itaú coordenou a emissão das primeiras debêntures tokenizadas do Brasil na plataforma da Vórtx QR.
 

Lorena Amaro

 

Fonte: https://www.criptofacil.com

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