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CEO da Coinbase falou sobre os boatos de que a exchange poderia falir e sobre documento enviado à SEC

Publicado em 12/05/2022 às 21:41

 

O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se pronunciou após o mal estar causado com a divulgação do último arquivamento trimestral da exchange.

FUD?

Diante do mercado traumatizado com o ocorrido com a stablecoin UST, o envio de um formulário à SEC norte americana causou burburinho entre investidores cripto.

Assim, Armstrong tratou de esclarecer os fatos em sua conta do Twitter temendo o pânico entre os usuários da exchange.

Tudo aconteceu porque a Coinbase enviou o Formulário 10-Q, e os investidores interpretaram que a exchange poderia estar prestes a entrar em falência.

Mas Armstrong veio a público explicar que o preenchimento deste formulário não indica um “default” iminente e que a exchange “não enfrentava o risco de falência”, como ficou parecendo para alguns da comunidade.

De acordo com o CEO, o envio do Formulário 10-Q à SEC é apenas um requisito regulamentar.

Ao enviar o formulário, a exchange explica o que acontecerá com os ativos do usuário em caso de inadimplência.

“Seus fundos Coinbase estão mais seguros do que nunca”, disse Armstrong, além de ressaltar que a Coinbase não corre o risco de falência.

O CEO apenas disse que a exchange incluiu um novo fator de risco baseado no requisito da SEC chamado SAB 121.

“Trata-se de um novo requisito de divulgação regulatória para empresas públicas que detêm ativos criptográficos para terceiros”, disse Armstrong.

Exchange não é carteira

Segundo Armstrong, a divulgação de riscos sobre fatores de falência é um procedimento necessário.

“Como os criptoativos mantidos em custódia podem ser considerados propriedade da exchange, em caso de falência, as criptomoedas que mantemos em custódia em nome de nossos clientes podem estar sujeitas a processos de falência e esses clientes podem ser considerados nossos credores não garantidos”.

Armstrong disse estar preocupado de que as notícias sobre o arquivamento do formulário 10-Q SEC possam ser percebidas no contexto de uma queda no mercado de criptomoedas como um sinal de quebra.

“Isso pode fazer com que os clientes vejam nossos serviços de armazenamento como mais arriscados e menos atraentes, e qualquer falha em aumentar nossa base de clientes, descontinuar ou reduzir o uso de nossa plataforma e produtos pelos clientes pode afetar negativamente nossos negócios, resultados operacionais e resultados financeiros”, disse Armstrong.

Por fim, o CEO da Coibase explicou a importância da divulgação dos fatores de risco de falência.

“A divulgação faz sentido, pois esses remédios não foram testados em tribunal especificamente em relação a ativos criptográficos e é possível, embora improvável, que o tribunal decida tratar os ativos do cliente como parte de uma empresa em processo de falência, mesmo que seja seria prejudicial para os consumidores”.

O problema que surgiu, de fato, é que no caso da Coinbase assim como de outras exchanges, os ativos dos usuários poderiam ficar retidos Legalmente em caso de falências, uma vez que não há histórico jurídico neste âmbito.

Jorge Siufi

Fonte: https://bitnoticias.com.br

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