O número de endereços Ethereum com um saldo superior a zero atingiu um novo recorde histórico, assim como aconteceu nessa mesma época no ano passado.
Agora, existem 71.364.788 endereços que possuem alguma quantidade da segunda maior criptomoeda por capitalização de mercado, de acordo com dados on-chain da Glassnode.
Em 30 de dezembro de 2020, esse número também havia atingido uma alta recorde de 51.491.730. Desde então, subiu 38%. Naquela época, isso aconteceu graças à um mercado saudável impulsionado por investidores institucionais e pela popularização das finanças descentralizadas (DeFi).
O boom dos NFTs
Mas é bem provável que o mercado de tokens não fungíveis (NFT) esteja tendo um papel bem grande desta vez. NFTs, tokens desenvolvidos em blockchain que podem comprovar a propriedade de qualquer coisa, dispararam em popularidade este ano conforme se tornaram mais comuns, principalmente no mundo das artes.
Existe um bom motivo para o NFT ter sido considerado a maior história do setor cripto deste ano – um fenômeno que provavelmente trouxe atenção extra não apenas ao Ethereum, mas também ao restante do mundo cripto.
Grande parte dos NFTs são emitidos na blockchain do Ethereum (apesar de outras blockchains, como Solana, estejam ganhando força) e, para comprar e vender NFTs, você precisa de um endereço Ethereum — ou carteira.
Matt Aaron, líder de projetos na UniWhales DAO, organização que desenvolve ferramentas de dados analíticos e de pesquisa em DeFi, contou ao Decrypt: “NFTs tiveram um grande papel em acrescentar novas carteiras e usuários ao ecossistema Ethereum. Durante boa parte do ano, transações no OpenSea estavam exigindo mais gas do que qualquer outra dapp (aplicação descentralizada)”.
O número de endereços ETH com saldo superior a zero cresce de forma estável desde 2017, enquanto endereços BTC com saldo superior a zero subiram e decresceram ao longo dos anos.
Decrypt
