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Brasileiros podem investir mais de R$ 6 bilhões em criptoativos revela levantamento da Crypto Week

Publicado em 03/05/2021 às 09:24

Um levantamento divulgado durante o encerramento da Crypto Week, revelou que os investidores nacionais  podem alocar mais de R$ 6 bilhões em criptomoedas e empresas relacionadas com o setor
 

Um levantamento divulgado durante o encerramento da Crypto Week, considerado o maior evento da industria de criptoativos do Brasil, revelou que os investidores nacionais  podem alocar mais de R$ 6 bilhões em criptomoedas e empresas relacionadas com o setor.

O dado foi revelado por Marcos Ferraz, responsável pelo evento, presidente do BRAVE Combat Federation no Brasil e CEO da USD Sports.

Segundo Ferraz os dados foram coletados por meio de uma pesquisa qualitativa com os mais de 53 mil telespectadores que acompanharam o evento que contou com 41 conteúdos diferentes e 63 palestrantes

"Nossos dados revelaram um potencial de R$ 6 bilhões de investimentos adicionais no universo dos criptoativos pelso brasileiros, mostrando a força deste mercado no país e as oportunidades abertas no setor", disse ao Cointelegraph.

Ainda segundo Ferraz a ideia da Crypto Week foi contribuir para o desenvolvimento da criptoeconomia no Brasil, além de mostrar novos horizontes para os investidores e por isso abordou temas ligados a mercado financeiro, futuro do dinheiro, futuro da economia mundial, novas oportunidades de investimentos, entre outros.


 

Crypto Week

Ferraz revelou ainda que mais de 53 mil pessoas passaram pelo evento durante toda a sua realização somando mais de 626 mil minutos assistidos, o que, segundo ele, mostra a importância do evento e o apetite do brasileiro por este novo mercado.

Entre diversas personalidades do mundo cripto o evento contou com Joel Dietz, um dos fundadores do projeto Ethereum, que falou sobre o futuro da principal altcoin do mercado com a mudança para PoS com o ETH 2.0.

"Ainda é cedo para afirmar se o ETH 2.0 vai resolver os problemas do Ethereum, mas as plataformas já estão buscando outras soluções, como redução das taxas cobradas por elas. E, no caso, por exemplo, de NFTs baratos, de 100 dólares, que realmente não têm na rede Ethereum uma opção viável atualmente, tenho minhas dúvidas se redes como Solana ou Binance Smart Chain são viáveis. Acredito que a solução definitiva para isso ainda precise ser desenvolvida. E isso é uma das coisas boas deste mercado, as coisas se desenvolvem muito rapidamente. Quando alguém vê uma demanda, necessidade ou oportunidade, isso é rapidamente desenvolvido", disse.

Outra personalidade presente no evento foi o escritor e presidente-executivo do Blockchain Research Institute, Don Tapscott que abordou a administração americana e as criptomoedas.


 

"A nova administração dos EUA, de [Joe] Biden e [Kamala] Harris, esta tentando descobrir qual deve ser a estratégia geral de tecnologia para a 'empresa', e preparamos um relatório para eles, que não foi solicitado, mas é muito substancial, e agora está disponível ao público no Blockchain Research Institute", disse Tapscott, que é autor de 16 livros sobre novas tecnologias e suas aplicações.

Durante o evento, camisa de Pelé virou NFT

O evento também marcou o lançamento da USD Sports, plataforma que pretende ser um ecossistema completo voltado ao esporte no qual os clientes poderão desde comprar ações tokenizadas de times e empresas esportivas, como jogadores que terão seus passes tokenizados e até a criação de um museu físico e virtual com itens raros da história do esporte.

A plataforma permitirá aos investidores exposição a diversos itens esportivos. Além disso, segundo Ferraz, também haverá a criação de um museu físico e virtual com itens raros da história do esporte, entre eles a camisa oficial e autografada que Pelé usou para fazer seu milésimo gol.

 

Todos os itens do museu serão físicos mas também serão transformados em NFTs concedendo ao comprador a propriedade digital e direitos do item físico. Assim, segundo explicou Ferraz, os detentores do NFT do item físico ganharam royalties quando os itens físicos foram cedidos ou integraram mostras.

"Vamos criar um museu com todos os itens e cada detentor do NFT será o detentor do direito sobre aquele item físico, desta forma, quando os itens forem cedidos para uma exposição da FIFA na Copa do mundo por exemplo, o holder irá ganhar sua porcentagem naquela sessão, e assim por diante", explicou Ferraz.

Segundo ele, são mais de 3 mil itens físicos transformados em NFTs pela plataforma. Entre eles estão a camisa que Pelé usou para fazer seu milésimo gol, além da camisa de Pelé da Copa de 60, camisa de Diego Maradona da Copa de 82, entre outros.

Próximos passos

Embora não tenha fornecido detalhes mais específicos sobre o tema, Ferraz declarou que ja estuda novas edições da Crypto Week porém em um formato diferene e abordando outras temáticas.

Segundo ele, possívelmente antes da realização de uma nova Crypto Week com uma semana de palestras os organizadores devem realizar eventos de um dia e que podem ser focados em um tema específico do universo dos criptoativos.

Dando um pequeno spoiler ao Cointelegraph, Ferraz afirmou que o próximo pode ser em 120 dias e, quem sabe unir o mundo dos jogos virtuais, e-sports com criptoativos.



CASSIO GUSSON
 

Fonte: https://cointelegraph.com.br

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