Notícias / Como funcionam a queima de tokens e o tesouro do protocolo PolkaDot

Como funcionam a queima de tokens e o tesouro do protocolo PolkaDot

Publicado em 17/10/2021 às 13:08

Alguns protocolos de criptomoedas destroem (queimam) tokens causando assim uma pressão deflacionária do ativo.

A Binance realiza este processo com seus tokens BNB, e mais recentemente o protocolo Ethereum lançou a EIP-1559 para queimar tokens numa tentativa de reduzir as taxas de transação.

E o protocolo PolkaDot também faz isso.

Governança

O protocolo PolkaDot possui um “tesouro”.

Trata-se de um “pote” de fundos arrecadados por meio de taxas de transação, cortes, ineficiências de staking, entre outros.

Estes fundos são utilizados em propostas de melhorias e inovações que devem ser aprovadas pelo Conselho do protocolo, e auditadas ou geridas pela governança do protocolo.

Tais propostas giram em torno da Implantação de novas infraestruturas, operações de segurança de rede (serviços de monitoramento e auditoria contínua), desenvolvimento de softwares, colaborações com cadeias amigáveis, atividades de marketing, divulgações e eventos comunitários.

O protocolo usa estes fundos sem esgotar seu tesouro, e os fundos remanescentes são queimados.

Tokens queimados

De acordo com uma publicação no Twitter do CEO do protocolo, Gavin Wood, em média 239.988 DOTs são queimados mensalmente.

Segundo Wood, o tesouro do protocolo atualmente é mantido apenas em criptomoedas DOT, e não em dólar (USD).

Recursos do tesouro

Diferentes fontes alimentam o tesouro do protocolo PolkaDot.

De acordo com informações da tesouraria do protocolo, parte do tesouro vem das taxas de transação da rede.

A inflação de criptomoedas projetada para o primeiro ano do protocolo é de 10%, sendo que destes, 50% deve ser mantido em como garanti (staking) no protocolo.

Qualquer desvio dessa porcentagem fará com que parte vá para o tesouro e outra parte vá para os validadores das transação como um espécie de recompensa.

Outras ações dentro do protocolo podem gerar valores em DOT para o tesouro.

Um exemplo é quando um validador é cortado por qualquer motivo.

O valor cortado é enviado ao tesouro com uma recompensa indo para a entidade (validador) que relatou o outro validador.

Os protocolos

A blockchain do PolkaDot atualmente é a base da WEB 3.0.

Trata-se de um protocolo onde blockchains podem ser geradas dentro da própria blockchain.

Também traz as parachains, as cadeias paralelas que podem conectar múltiplas blockchains.

A blockchain do PolkaDot suporta o protocolo Kusama (KSM) que já lançou as próprias parachains.

No PolkaDot, no dia 13 de outubro foram anunciados as duas primeiras seções de leilões de suas parachains, que deverão ter início no dia 11 de novembro deste ano.

A rede Kusama (Canário) desenvolve um kit de construção de blockchain desenvolvido pela Parity Technologies.

A Kusama é uma rede de blockchains interoperáveis que implementam projetos a uma rede fragmentada interoperável e altamente escalonável.

A plataforma foi projetada para fornecer um ambiente de teste para desenvolvedores que buscam inovar e implantar seu próprio blockchain.

Outros protocolos que já estão “rodando” dentro do PolkaDot são:

Phala Network (PHA – computação em nuvem);

Litentry (LIT – autenticação de identidade descentralizada e infraestrutura de gerenciamento de dados de atividades do usuário);

Recife (REEF – protocolo de DeFi de comércio entre cadeias de blockchain);

e Akropolis (AKRO – fornecedora de produtos financeiros descentralizados com ênfase na geração de rendimento de ativos).

Por fim, a rede Acala ainda está para ser lançada.

Está em seu processo de oferta inicial de moedas (ICO).

Trata-se de uma rede de finanças descentralizada que oferece um conjunto de aplicativos (Dapps) que permite aos usuários negociar, emitir empréstimos, e tornarem-se provedores de liquidez.

É a criadora das “Crowdloans”, a inovação mais recente na indústria de criptografia.

As Crowdloans capacitam pessoas ao redor do mundo para ajudar a lançar startups enquanto ganham recompensas criptográficas.

É financiada por grandes empresas de capital de risco como Coinbase Ventures, Polychain e Pantera.

 Jorge Siufi

Fonte: https://bitnoticias.com.br

Subir

Newsletter

Assine nossa newsletter.
Queremos muito manter contato com você.

Sitevip Internet