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Nova queda atinge o mercado de criptomoedas e Bitcoin vai a US$ 44 mil

Publicado em 20/09/2021 às 17:29

O mercado de criptomoedas começa esta segunda-feira (20) com uma nova queda acentuada. As principais criptomoedas do mercado sofreram quedas de mais de 5% durante a madrugada.

O Bitcoin amanheceu com preços que giram em torno de US$ 44.400, uma queda de 6,03% em apenas 24 horas. A queda acumulada do fim de semana já soma 8,6%.

A Ethereum também apresentou baixas no fim de semana. Com uma queda acumulada em 9,7% no final de semana, a moeda estava sendo vendida na casa dos US$ 3.100 às 8h. De acordo com dados da TradingView, de ontem para hoje, a moeda caiu cerca de 6,5%.


A Solana, moeda queridinha dos traders no mês de agosto, chegou a apresentar uma alta de 14% no sábado para depois cair. Em apenas 24 horas, a criptomoeda já apresenta uma queda de mais de 18%. O preço de mercado era de US$ 138, às 8h.

Outras criptomoedas, como a Dogecoin, XRP e Cardano, por exemplo, também sofreram quedas durante o fim de semana. De acordo com a Coinbase, a moeda Doge sofreu uma queda de 8,6% em 24 horas, chegando a US$ 0,21.

Da mesma forma, a Cardano e XRP também acumulam uma queda de 10% em 24 horas. O preço de mercado às 8h era de US$ 2,07 e US$ 0,93, respectivamente.


Por que as criptomoedas estão caindo novamente?

O mercado de criptomoedas tem passado por um período de instabilidade e desacreditação por parte de alguns órgãos importantes. Alguns analistas apontam as notícias e sanções mais recentes como causa e a queda do mercado como efeito.

Por exemplo, podemos citar as notícias do início do ano, quando a Tesla parou de aceitar o BTC como pagamento. Além disso, há cerca de seis meses, a China vem proibindo a mineração e as transações bancárias legais com criptomoedas. O país era um dos maiores mineradores e utilizadores da moeda.

Além disso, o Iran também proibiu a mineração de criptomoedas no país. A proibição foi sancionada em maio e começou a valer a partir deste mês de setembro. Outros países como Afeganistão, Argélia, Bolívia, Bangladesh, Marrocos e Paquistão também proíbem a mineração de criptomoedas. Ao todo, 13 países condenam a prática.

Mais recentemente, o mercado também enfrenta processos regulatórios e condenatórios. Por exemplo, nos Estados Unidos, uma das principais exchange de criptomoedas, enfrenta acusações feitas por órgãos públicos.

A Binance, exchange de criptomoedas chinesa, enfrenta banimentos em diversos países e leis regulatórias. Além disso, a exchange também enfrenta acusações de manipulação de mercado. Mesmo tentando driblar acusações, a empresa enfrenta dificuldades.

Um outro motivo, também apontado por analistas, é a falta de equipamentos de mineração no mercado. Muitos mineradores enfrentam dificuldades para a melhoria de máquinas, devido à escassez de produção de hardwares.

Ainda assim, especialistas e entusiastas da economia livre continuam otimistas sobre o futuro das criptomoedas. Com a maior adoção das criptomoedas e a regulamentação para o uso na economia local de alguns países, o mercado finalmente volte a crescer.

Além disso, jogos no modelo play-to-earn estão incentivando cada vez mais jovens a adotarem o ganho de criptomoedas como uma profissão.

A expectativa é de um aumento acelerado no uso das criptomoedas e, com isso, uma estabilização do mercado nos próximos meses.
 
Luiza Eiterer
 

Fonte: https://www.criptofacil.com

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