O Bitcoin (BTC) atingiu US$ 46.000 em 9 de agosto, já que os fatores macro falharam em diminuir o entusiasmo após ganhos semanais de 18%.
Dados do Cointelegraph Markets Pro e TradingView mostraram negociação de BTC/USD acima de US$ 45.500 no momento da redação desta segunda-feira.
Depois de atingir as máximas locais durante a noite, o Bitcoin viu uma queda quando a nova semana começou, mas isso rapidamente deu uma guinada para produzir um topo de três meses de US$ 46.090.
Com uma correção ainda a ser iniciada, os analistas estavam firmemente otimistas com os próximos movimentos para o BTC/USD. Entre eles estava o PlanB, criador do modelo de preços stock-to-flow de BTC.
“Bitcoin a US$ 46 mil”, resumiu ele aos seguidores do Twitter ao lado de um gráfico de desempenho de preço após cada evento de redução de subsídio de bloco.
“Estamos 16 meses após o halving (linha vermelha), aguardando a segunda etapa deste mercado em alta.”
O líder de crescimento da Kraken, Dan Held, argumentou que a ação era uma reminiscência do Bitcoin em 2013, quando viu uma queda considerável de um recorde histórico apenas para atingir um segundo pico muito maior no mesmo ano.
“Até agora não existe uma correção para o Bitcoin”, acrescentou Michael van de Poppe, colaborador da Cointelegraph.
Como reportado pelo Cointelegraph, as preocupações com a entrada de um projeto de lei que poderia abalar as exigências fiscais para empresas de criptomoedas nos Estados Unidos não diminuíram o clima, parecendo agir como um catalisador para os ganhos de preço.
Os mercados de cripto também evitaram uma queda dramática repentina para o ouro na segunda-feira, que caiu brevemente para seu nível mais baixo em quatro meses.
“A jornada do Bitcoin para se tornar Ouro 2.0 foi linda”, disse Held.
“Foi plantado durante a crise de 2008 e atingiu a maioridade durante a crise da Covid. A loucura é que o Bitcoin está apenas começando.”
Passando para os fundamentos on-chain, e foi um jogo de recuperação de preço que ainda tinha muito a fazer para corresponder ao sentimento implícito.
Em vários posts na segunda-feira, o analista William Clemente destacou a “maior divergência” entre os dois fenômenos “acontecendo em tempo real”.
Com base na modelagem de topos e fundos, uma meta de US$ 57.000 surgiu, disse ele, e se isso for recuperado com sucesso, US$ 92.000 será a próxima.
“Se esse nível for recuperado, teremos como alvo o modelo de preço superior, que atualmente fica em US$ 175 mil”, acrescentou.
As médias móveis que haviam evitado o Bitcoin nas últimas semanas foram repentinamente invertidas no fim de semana, entre elas a faixa de $ 42.500.
WILLIAM SUBERG
