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Agosto é o segundo pior mês para o Bitcoin em termos de valorização

Publicado em 07/08/2021 às 17:14

 

Apesar da agitação de julho, o Bitcoin (BTC) conseguiu exibir um desempenho positivo de 18% no período. Contudo, segundo um apanhado feito pela Kraken, agosto geralmente não é um mês bondoso com a criptomoeda.

Desde 2011, somente em três ocasiões o BTC se saiu melhor em agosto do que julho. Entretanto, ocorrências passadas não provam ocorrências futuras no mercado financeiro.

Gráfico

 

Mês começou bem

 

Neste sábado (7), o Bitcoin rompeu os US$ 44.000 durante a manhã, ainda que não tenha conseguido se manter acima. No momento da escrita desta matéria, o BTC está cotado a US$ 43.411,12.

Apesar do bom início de mês, a performance do BTC não costuma ser melhor em agosto do que foi em julho. Apenas em 2013, 2016 e 2017 a criptomoeda teve desempenhos melhores.

Além disso, foi registrado que agosto é o segundo pior mês em termos de performance para o Bitcoin. Outro ponto indicado pela Kraken foi a volatilidade, atualmente em queda.

Historicamente, em momentos de queda na volatilidade, o BTC geralmente tem picos em termos de variações de preço. Ou seja, uma forte oscilação nos preços pode estar a caminho.

 

Entretanto, o acúmulo de BTC por parte de baleias é algo positivo. Isso significa que investidores com 1.000 BTC ou mais acreditam em uma valorização no longo prazo, causando a queda no suprimento da criptomoeda.

A queda na oferta sem queda na demanda, por sua vez, pode impulsionar o preço. Assim, ainda que agosto historicamente não seja bom para o Bitcoin, a história também comprova a ocorrência de exceções.

Além disso, segundo o analista de mercado Will Clemente, investidores de curto prazo venderam no desespero suas posses para os investidores de longo prazo.

Nesse cenário, nem só as baleias acumularam, como também investidores que acreditam no longo prazo. Em outubro de 2020, quando o preço do Bitcoin disparou, o volume de investidores de longo prazo chegou a 68% em relação ao total de investidores.

Atualmente, os investidores de longo prazo representam 66% dos investidores. Todavia, embora possa parecer algo positivo, é importante lembrar novamente que ocorrências passadas não implicam ocorrências futuras.

Gino Matos
 

Fonte: https://www.criptofacil.com

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